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       Esse texto estava programado para ser sobre o bom jogo do Brasil na Copa América, mas por volta das 9 horas da manhã deste sábado (22) tudo mudou.
       Foi quando recebi pela primeira vez a notícia do falecimento do Thalles Lima da Conceição Penha, o nosso eterno BaloThalles, Thallesmã... Até agora não consegui ver uma foto sequer, ou mesmo abrir um link de matéria falando sobre o acidente que tirou a vida do jogador vascaíno.
       É muito ruim ver alguém morrer, quando essa pessoa em questão tem a sua idade então, você fica mais triste e pensativo, do quão curta pode ser a vida, do quão cada escolha que nós fazemos são super importantes, por menor que elas sejam.
       Comecei a acompanhar o Thalles na base do Vasco, por volta de 2011/2012, na época era o meu jogador favorito entre os nossos moleques. Cada partida dele que eu assistia, ficava com mais certeza do quão bom ele era, tínhamos uma jóia.
       Thalles era alto, forte, rápido, ágil, inteligente e dominava muito bem todos os principais fundamentos, passe, domínio de bola, finalização com os pés e cabeceio. No meu ver tinha tudo para ser o grande centroavante da seleção brasileira adulta por anos (naquela época ele já era o da seleção de base).
       Em 2013 cheguei até a fazer uma aposta de 50 reais (que para um moleque de 18 anos e universitário era muita grana) com um amigo, onde eu cravava o Thalles na lista dos 23 convocados do Brasil para a Copa do Mundo da Rússia, no ano passado. Ele infelizmente não foi e eu lamentei muito isso nos últimos anos, principalmente por ele. Que poderia ter tido uma carreira brilhante, mas infelizmente se perdeu em caminhos muito ruins.
       Que Deus esteja abençoando sua alma vascaíno, obrigado por nos trazer de volta para a série A naquele jogo tenso em 2016, descanse em paz! Que seus familiares e amigos tenham seus corações confortados! E que as próximas gerações tenham mais cuidado e por favor escolham caminhos menos dolorosos!