segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Martín Silva, mesmo triste eu ainda te amo!

     Final de semana agitado para o nosso Vascão, ontem infelizmente sofremos duas derrotas em clássicos estaduais. No basquete perdemos para o Flamengo pelo NBB (90x70) e no futebol pela categoria sub-17 perdemos para o Fluminense por 1x0 a final do Campeonato Carioca. Que o time adulto de futebol hoje consiga trazer alegria.
     Mas a parada é duríssima, simplesmente o Grêmio (quando fui pegar uma camisa para vestir após acordar, ia pegando uma azul, ri de mim mesmo e escolhi outra...) na casa dele, um dos cinco melhores times do continente com certeza! Um empate será um tesouro conquistado, porém, podemos pagar um preço alto por isso.
     Temos 3 dos nossos principais jogadores pendurados: Máxi López, Pikachu e Ramon. Nossa zaga já será reserva porque Castán está suspenso e Werley sentiu dores e nem viajou. Daí surge a minha enorme dúvida, poupar esses pendurados para que todos joguem na próxima partida em casa, quarta que vem contra o Atlético Paranaense ou arriscar e correr o risco de perder o jogo hoje e ainda não ter seu time principal na rodada que vem? O que é mais acessível para o Vascão, ganhar em casa do Atlético Paranaense ou pontuar contra o Grêmio fora? Eu abriria mão de maiores pretensões hoje e pouparia, meu time inicial está num 4-4-2: Martín Silva, Luiz Gustavo, Ricardo, Oswaldo Henríquez e Henrique; Andrey, Maranhão, Raúl e Thiago Galhardo; Marrony e Ríos.
     O jogo podia terminar aos 15 minutos do primeiro tempo, não podia? Por um breve momento vivemos o sonho de vencer um jogo fora do estado do Rio de Janeiro, algo que não acontece há meses e se considerarmos só o território nacional, voltamos até 2017... o primeiro tempo terminou e infelizmente tomamos mais um gol bobo, resultado de falha na marcação, desta vez somada a uma pequena falha do nosso goleiro.
     Tristeza, esse é o nosso sentimento ao final deste jogo. Estávamos há 1 ou 2 minutos de conquistar um tesouro, um ponto precioso que poucos conseguiram em Porto Alegre, mas em um chute defensável nosso goleirão acabou falhando feio e tomamos o gol da virada... eu não sei bem o que falar, só me joguei para trás no sofá e fiquei sem reação. Eu acredito que a frustração e a dor, são maiores quando vem de quem a gente gosta, eu não sou feito somente de momentos felizes, tampouco deixarei de ser fã e muito grato ao Martín Silva, mas a cabeça já ficou a mil depois da falha, olhando a tabela (que teve até uma rodada favorável) e fazendo as contas.
     Encerro dizendo que para perder podíamos ter entrado com a minha escalação e ter poupado todos, óbvio que ninguém entra para perder, mas hoje o Vasco também não queria ganhaaaaaar, o time praticamente teve uma finalização e fez 1 gol, eficiente.

Um comentário:

  1. É meu querido, até os bons podem falhar e não podemos avaliar um profissional só por uma vitória ou uma derrota! Até porque o mais importante é competir!!!
    Parabéns pelo belo artigo, a começar pelo título, um exemplo de solidariedade para com o jogador, sem cobranças, só compreensão!!!

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